A importância do
conselho de segurança da ONU como ator nas relações internacionais é inegável.
Desde sua concepção e os valores que pregam, fazer parte desse famoso grupo
seleto de países é um sonho para alavancar sua influência como Estado no
cenário mundial. Não é à toa que o
governo Lula almeja, incansavelmente, o trono como membro permanente. O artigo
da Valle, mostra muito bem, as diversas possíveis reformas do Conselho é como
também a iniciativa tomada pelo Brasil.
Contudo, o artigo
escrito possivelmente em 2005, se mostra bem datado se pensado hoje em dia. Não
houve nenhuma reforma na ONU, nem na distribuição entre os países temporários e
nem nos permanentes, como também não há nenhuma possibilidade de isso ocorrer
num futuro próximo.
Mesmo que a reforma no
conselho aconteça, algum dia, as chances de o Brasil participar como membro
permanente é mínima. O artigo traz
diversos pontos otimistas, como por exemplo o BRICS 2050, onde argumenta que os
países (Brasil, Rússia e China) vão ultrapassar o g-4 é assim conseguir uma
maior notoriedade no cenário internacional. Mas como visto atualmente, não foi
o que aconteceu. As massivas tentativas de dar a continuidade da política externa,
feito pelo governo Dilma, não funcionaram muito bem. Resumidamente os pontos
negativos apresentados pelo artigo, como a desigualdade e a falta de apoio de
alguns países vizinhos, como por exemplo a Argentina e Colômbia ainda
permanece, e os pontos positivos não existem mais.
Jony Kennedy
- http://www.kas.de/wf/doc/9811-1442-5-30.pdf
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